A PARTIR DE AMANHÃ
Sem sinais de mentira na promessa,
Estava determinado que começaria,
Naquela segunda-feira e só nessa
Porque finalmente chegara o seu dia.
A estação
meteorológica da Ponta de Pé de Pato, hoje desativada, era apenas mais uma das
centenas que foram criadas no primeiro quartel do século passado e manteve-se
ativa até ao início deste. Nas três últimas décadas da sua útil vida longa,
quem respondia por ela era o senhor José Alegre Pinheiro, um cidadão a avistar
como muito próximos os setenta anos e que fazia o mesmo trabalho sem discussões
e sempre nas boas graças dos superiores hierárquicos a quem recebia de tempos a
tempos com honras de chefes de estado. Sim, para ele, eram figuras gradas que
lhe mereciam reverência e uma mesa opípara pelo menos duas vezes por ano.
Darem-lhe o prazer de aceitarem o seu convite, constava na sua memória como um
subido galardão que fazia questão de ver testemunhado por um amigo do peito com
lugar reservado à mesa, apesar de ter sempre muitas objeções antes de aceitar o
convite. Tratava-se do vizinho, amigo e respeitável dono da Taberna dos
Prazeres, o condiscípulo Parreira.
O argumento era
sempre nuns termos muito próximos de: «deixo de atender meia dúzias de
clientes, mas a nossa amizade e a tua reputação valem o sacrifício». Podia
acrescentar que o Pinheiro depois compensava essa perda com as visitas e gastos
frequentes, mas preferia guardar essa leitura só para si.
Voltemos ao trabalho
do responsável pela estação meteorológica. O que lhe pediam era muito claro e
objetivo: tinha de registar duas vezes por dia os dados fornecidos pelos
equipamentos colocados ao seu dispor. As informações por ele comunicadas aos
serviços centrais eram tão úteis quanto os de qualquer outro ponto nacional de
observação do estado do tempo para a verificação e elaboração das previsões
para os dias seguintes. Nada que representasse qualquer dificuldade após a
primeira semana a desempenhar a medo os passos que lhe foram indicados na
formação em frente ao equipamento a que só ele e os serviços centrais teriam
acesso por razões diferentes: estes para procederem à verificação do estado de
conservação, substituição ou reparação de avarias que pudessem acontecer no
equipamento; ele ficaria incumbido dessa tarefa gratificada de acordo com o
grau de dificuldade, o que começou por lhe parecer muito bom, mas, como nunca
foi atualizada, tornou-se irrisória e levou-o a deixar escapar este lamento.
- Trabalho mais por
carolice do que por outro motivo. Se virmos bem…
- O problema é ser a
mesma ninharia durante tantos anos – reagiu o Parreira. - Tens de fazer greve
ou bater o pé junto de quem decide.
- Era o que
mereciam, mas sabes como é: pagam-me pouco, mas a tempo e horas e isso é
importante.
A conversa era
apenas mais uma, pois queixava-se duas ou três vezes por dia, principalmente
quando estava com um grão na asa. Eram momentos de algumas hipérboles que os
vapores etílicos tornavam ainda mais pesadas pela forma arredondada como saíam
daquela boca desdentada e de lábios ressequidos e gretados por causa da beata
que ali ficava esquecida muitas vezes: queixava-se da insignificância do
dinheiro, achava que o trabalho era demasiado fácil e pedia mais uma taça de
tinto a que dava o nome de «esporinha» para ir embora.
Falso alarme.
Ficava, repetia a dose e falava do que lhe ia na alma com mais desenvoltura,
como se a «esporinha» lhe tivesse acabado de lubrificar todo o aparelho
fonador.
- O trabalho que me
pedem faço-o com uma perna às costas, sabes isso muito bem. aliás, se alguém o
pode confirmar com toda a veracidade, és tu.
- Fazes, sim senhor.
Assim fossem cumpridores todos os funcionários públicos ou privados que têm
alguma responsabilidade sobre os ombros!...
E fazia mesmo,
principalmente a leitura da manhã, após uma noite inteira bem dormida sem
preocupações de qualquer espécie para além de fazer baixar os níveis de
alcoolemia no sangue com os litros de água bebidos e as muitas idas a «verter
águas».
A leitura da tarde,
por vezes, era mais difícil porque o obrigava a sair de casa, muitas vezes sem
garantia de segurança quanto aos valores garatujados e quanto à sua integridade
física na subida e descida das escadas que davam acesso ao equipamento de que
se sentia rei e senhor, por ver duas ou três imagens sobrepostos daqueles
degraus e ficar na dúvida sobre qual devia escolher. Raramente falhava, mas,
uma ou outra vez aconteceu. Aquela visão deturpada e em cascata da realidade
nunca era da sua responsabilidade.
- A culpa é destas
malditas escadas – queixava-se de forma recorrente. – Podiam ter feito lanços
mais largos, pois tinham muito para onde alargar, ou então teria sido melhor
colocar isto num local mais acessível. Quem projetou este serviço devia estar
sentado em frente a algum estirador num gabinete em Lisboa, sem conhecer os
perigos em que metia quem tem de subir e descer cinquenta e três degraus em
dias de chuva ou de gelo. Bastavam mais dois palmos de largas e evitavam-se
acidentes de trabalho. Eu sei do que falo porque caí mais do que uma vez e
cheguei a picar marcado nas pernas, nas mãos e na testa. Se fosse eu a mandar,
nada disto acontecia e todos ficávamos a ganhar.
- Só conheço o fundo
e até me parecem fáceis de subir. A parte de cima custa sempre mais. Um dia
destes levas-me contigo e fico a saber exatamente do que te queixas e como é o
teu trabalho.
Para esclarecer umas dúvidas vitais:
Como permite que o vinho a pataco
- Quando quiseres,
Parreira. Até gostava que visses. Há por aí alguns palermas que, às vezes, me
acusam de estar a ser pago sem fazer nada.
Esta conversa
remete-nos para um passado relativamente recuado: a altura em que Pinheiro
começou a dar ouvidos às más-línguas e a fazer as suas lamúrias. Aquele era, na
verdade, o seu único trabalho pago e, por sinal, sob o nome técnico de
gratificação sem quaisquer direitos em situação de doença ou no futuro próximo,
quando atingir a idade da aposentação que está prestes a acontecer. Se quis ter
garantias mínimas, teve de pagar do seu bolso à Segurança Social e continuava a
fazê-lo. As prestações levavam-lhe o que ficava da gratificação depois de pagas
as taças de carrascão na tasca do Parreira, sita alguns metros abaixo da sua
casa. Esses encargos estavam sob controlo porque sempre que fosse necessário
acrescentar um «remendo» ia buscá-lo aos rendimentos incertos de
Piedade, a esposa com mãos de prata, polivalente e muito solicitada para
trabalhos de costureira, cozinheira, parteira ou qualquer necessidade que as
vizinhas tivessem e lhe pedissem para resolver. Dona Piedade tinha meses em que
praticamente ficava sem trabalho e consequentemente sem qualquer rendimento.
Valia-lhe o facto de ser exímia gestora das suas finanças e poupar quando
recebia mais para ter quando cobrava menos ou mesmo nada.
Sem entrar na classe
dos alcoólicos, Pinheiro e a esposa sabiam bem o alcance da expressão «andar
de gatas»: ele porque exagerava no culto de Baco e lhe falhavam as pernas
quando tentava andar ou ficar em pé e ela porque tinha de o rebocar da tasca do
Parreira para casa quando sabia que seria incapaz de regressar são e salvo
pelos seus meios.
Ora, certo dia,
limpo e quente como soia acontecer no mês de julho, Pinheiro arriscou a ir
fazer a leitura de fim de tarde sem dar sinal de fraco porque, de outra forma,
Piedade ler-lhe-ia a mesma cartilha de sempre pela enésima vez e ele estava a
ficar cansado de ouvir sempre o mesmo refrão. Decidiu ir sozinho e foi.
Custou-lhe a subir as escadas, mas conseguiu chegar ao cimo e pôs-se a
garatujar os dados recolhidos por esta ordem: temperatura, pressão atmosférica,
velocidade e direção do vento, radiação solar, humidade relativa, nebulosidade
e pluviosidade. Enquanto o fazia a vontade de urinar foi tanta que olhou em
volta, certificou-se que estava sozinho e ali mesmo esvaziou a bexiga sem
reparar que o estava a fazer para o recipiente usado para medir a pluviosidade.
Quando chegou o momento de medir estranhou que tivesse chovido tanto e
justificou o ter-lhe passado despercebido esse momento com a longa sesta que
dormira. Registou o que mediu, pois que havia de fazer? Enviou os dados para os
serviços centrais e foi dormir como justo e bom que era.
Aquele dado e só
aquele destoava a nível nacional e parecia infirmado pelos valores dos outros
parâmetros. Como podia ter chovido tanto se registava humidade e nebulosidade
reduzidas? Só podia ser engano!
A comunicação social
apressou-se a ir ao local para perceber o fenómeno estranho que acontecera
apenas naquela estação meteorológica e, antes de Pinheiro se preparar para ir
registar os valores daquela manhã, estavam a bater-lhe à porta para averiguar
da veracidade. Pinheiro estranhou aquele aparato. Havia mais de trinta anos que
fazia aquele trabalho e nunca tal acontecera.
- Podemos
acompanhá-lo à estação, senhor Pinheiro? – pediram respeitosamente.
Que sim, que era um
gosto ser tratado com tanta deferência, que ele é que ficava grato por dar
pretexto a que alguém falasse da sua terra…
Pinheiro fizera tudo
bem, mas esquecera-se de despejar o recipiente, o que levaria a que tivesse de
registar o mesmo valor naquela leitura.
- Esta noite choveu
aqui?
- Que eu me tenha
apercebido…
- Há aqui qualquer
coisa que está a falhar – reagiu uma jornalista depois de prestar atenção à cor
do líquido que tinha à sua frente. – Esta chuva está aí há mais de um mês. Veja
bem a cor.
E Parreira fechasse o seu café
Nada haveria ali para discutir
Que estava enganada,
que tinha o cuidado de despejar o recipiente a cada leitura, que nunca alguém
pusera em causa os dados partilhados, que era um homem sério e que… e que…
- Peço desculpa se o
ofendi, mas tudo isto é estranho e o senhor concordará comigo.
- Ora veja – sugeriu
Pinheiro apanhando e oferecendo-lhe o pluviómetro para confirmar.
Recusou-se a
recebê-lo porque o seu olfato antecipou-se na descoberta da verdade.
Dispensavam-se mais provas. Aquele líquido nada tinha a ver com chuva. O cheiro
intenso demonstrava que estavam perante urina humana e que era recente.
Pinheiro bem tentou
negar as evidências, mas era tempo perdido. O desmentido sobre aquela falácia
provocou nele uma vergonha tal que durante dias se fechou em casa a penar
aquele erro e a fazer planos para deixar o álcool de forma musculada e
irreversível.
Era um desafio
enorme, mas achava que seria o caminho mais seguro para recuperar a reputação
perdida. O dono do café perguntava por ele com a avidez de quem desejava manter
aquele cliente pelo lucro que lhe deixava, com a estupefação de quem duvidada
que tudo fosse como se publicitara, mas principalmente em nome da amizade com
mais de sessenta anos de vigência.
- Se tivesse um
buraco para me meter, tê-lo-ia feito. Foi a maior vergonha que alguma vez me
aconteceu na vida e tenho mais de setenta anos.
- Conta-me a tua
versão do que sucedeu.
- Para te ser
sincero, nem eu sei como tudo aquilo aconteceu. Achas que saí daqui?...
- Como em muitas
outras ocasiões.
- Então explica-me
como posso ter chegado lá acima e verter águas naquele recipiente? Foi essa a
conclusão que tiraram. Quis contrariar, mas recusaram-se a ouvir-me. Achas isso
normal, Parreira?
- Normal, o quê?
- Recusarem-se a
ouvir-me.
- Pensei que me
estavas a perguntar se achava normal que mijasses para aquele caneco.
- Também. Achas que
era pessoa para fazer uma coisa dessas?
- Qual era o
problema? Se depois despejasses, o problema era teu. Nunca ouvi que alguém
fosse meter-se no teu trabalho.
Faltara apenas isso:
despejar o fétido líquido e lavar o recipiente. Sem subscrevermos a escolha
daquela opção por revelar falta de higiene e de respeito pelos equipamentos que
lhe estavam confiados, tudo ficaria no segredo dos deuses se tivesse acordado
durante a noite, caísse no erro e fosse eliminar as provas. Provavelmente nunca
mais pensou no caso porque o fizera sem estar no uso pleno das suas faculdades.
- Venha daí uma taça
para ajudar a esquecer, mas ouve bem isto. A partir de amanhã deixo de beber o
meu juízo. Um copinho à refeição e viva o velho. E só em dias especiais.
- Para ti são todos
especiais, verdade?
- Estás a brincar
com uma coisa séria.
- A ver se eu
entendi: vais reduzir, mas a redução é tão drástica que só vais beber…
- … num dia de
festa, nos meus anos…
- Estou aqui para te
dar os parabéns se conseguires levar por diante os teus propósitos e repara que
fico a perder com isso. Prefiro o teu bem, a tua saúde e a tua reputação. O que
te aconteceu é mesmo para esquecer. Foi mau demais.
- Por isso mesmo.
Numa espécie de
estágio para a fase em que desejava recuperar a reputação perdida, evitou
passar pela taberna do Barreira. Este, que lhe dera os parabéns contado que
aquilo seria sol de pouca dura, estava a notar a sua ausência. Quem ia
dispor-se a dar-lhe a mesma atenção, a falar de tudo sem um plano anterior
porque, como ambos concordavam, as conversas deles eram como as cerejas que ao
puxar uma lhe vêm associadas muitas outras. Eles começavam a falar do primeiro
tema que lhes viesse à ideia e, a partir daí, passavam de uns para outros sem
qualquer dificuldade.
O facto de irem «molhando
a palavra» era um contributo, mas só era relevante até ao terceiro copo.
Depois repetiam-se sem um nem outro se darem conta.
No final da primeira
semana, Parreira achou que tinha obrigação de ficar atento aos movimentos de
Pinheiro. Podia ter deixado de frequentar a sua casa e mudar para outra onde
pagaria mais por menos e pior qualidade.
Era verdade que
Pinheiro estava a cumprir o prometido. Constatara com os seus olhos que saíra
de casa, fez a recolha dos dados que lhe competia fazer e passada uma escassa
meia hora voltou para casa.
Nem uma palavra
entre ambos. Eles que sempre foram tão amigos e tão cúmplices, mais pareciam
desconhecidos ou desavindos desde aquela decisão de haver uma viragem na sua
dependência do álcool.
Que nos transmita conforto
É como encontrar um abrigo
- Tens andado
fugido, Pinheiro – provocou-o fingindo ter perdido a memória sobre a conversa
havida duas semanas antes. – Aconteceu alguma coisa má?
- Sinto-me
desgostoso com a minha vida. Imagina-te no meu lugar. Dá a impressão de que a
terra me fugiu debaixo dos pés desde aquele maldito dia.
- A vida é bem mais
do que um dia bom ou um dia mau. Há sempre a possibilidade de mudar o rumo e tu
estás a tentar fazê-lo. Pelo que me é dado observar, estás mesmo determinado a
dar a volta por cima.
- Sabes como deixei
de fumar, abandonei o café…
- Foi preciso muito
sacrifício e conseguiste.
- E agora vou
conseguir também e colocar um ponto final no vinho.
- Calma. Por esse
caminho, um dia destes decides deixar de comer, de…
- Isso em que estás
a pensar, há muito que passou à história. Quanto ao vinho, bem me custa. Tentei
várias vezes, mas desta vez é mesmo para valer e tu podes confirmar. Acho que
daqui a uns dias consigo estar aí contigo sem tocar em álcool, mas, entretanto,
é preferível fugir das ocasiões.
- Quem passou duas
semanas sem beber consegue abandonar de vez. Podes vir até aqui, conversamos
sobre o que nos apetecer e o resto faz parte do passado.
- Deixa passar mais
uma temporada. Ainda me lembro muitas vezes da bebida e sinto-me estranho. A
minha Piedade está em cuidados e aconselha-me a beber nem que só seja um dedal
de vinho. Ela acha que ficava mais calmo. Tu que achas?
- Agora também é uma
questão de brio. No teu caso, eu evitaria. Então havemos de ser mais fracos do
que o vinho ou qualquer outro vício?
- Acho que tenho
obrigação de ser mais forte e durante estas duas semanas fui.
- Coragem quanto a
isso, mas sempre que queiras distrair-te e dar duas de conversa.
- Daqui a uns dias.
- Quando quiseres e
sempre que quiseres. A partir de hoje, a partir de amanhã. Tu é que decides.
- Fica combinado que
a partir de amanhã apareço durante a tarde, mas fico pouco tempo para evitar a
tentação. Tenho medo de retomar e que depois seja pior.
Estavam de acordo.
Era necessário alimentar a velha amizade e afugentar aqueles estados de
necessidade e ansiedade desgastante e contínua sem ter de os afogar em vinho.
Parreira sabia que o
vizinho era homem de palavra. Aguardou-o com alguma estranheza depois da hora
do lanche, mas conservava a esperança: se prometera, ia cumprir e apareceria
logo que pudesse. Porém…
- Estou em cuidados,
dona Piedade. O Pinheiro ficou de me fazer uma visita esta tarde e está a
faltar à palavra, coisa que, como bem sabe, nunca tinha acontecido. Tenho de
lhe marcar falta, pelos vistos. Sabe o que se poderá ter passado?
- Ele raramente
comenta comigo os encontros que marca consigo ou com qualquer outra pessoa e
desde que aconteceu aquilo, até em casa tem alguma vergonha de falar.
- Era para o ajudar
a ultrapassar a situação que combinámos um momento de descompressão, sem
abordar esse tema nem tocarmos em álcool. Foi uma promessa de ambos e somos
homens que honramos os compromissos.
- Ele decidiu deixar
de beber contra a minha vontade, mas ele é que sabe. O que me custa é vê-lo
mais nervoso do que nunca.
- Se conseguir,
louvo-lhe a coragem e a determinação. Mande-mo cá, esse malandro.
- Deixe isso comigo,
senhor Parreira. Ao chegar a casa eu lembro-lhe. Quando fui à missa ele ficou a
dormir. Ele gosta muito de uma sestazinha, nem que isso represente deitar-se
mais tarde.
Parreira esperou sem
sucesso.
Pinheiro deitara-se
para a sesta com toda a descontração, mas tinha entrado no sono eterno.
- A partir de amanhã
deixo de ver um homem bom e amigo do peito – monologava o Parreira na atitude
de resignação de quem fez tudo o que estava ao seu dispor para o trazer de novo
à vida feliz que tinham partilhado desde que se conheceram.
Júlio Rocha (21/6/2025)
Parabéns.
ResponderEliminarGrande Parreira!
ResponderEliminarÉ assim mesmo: não devemos deixar de cultivar as amizades por erros cometidos seja no trabalho seja fora deste.
As amizades se forem verdadeiras, se forem verdadeiras, são para a vida fora e depois da morte.